Cinco medidas essenciais que não podem faltar na farmácia

Com o aumento dos furtos e fraudes no varejo brasileiro, Segurpro dá dicas fundamentais para proteger operações e preservar a rentabilidade.
Cinco medidas essenciais que não podem faltar na farmácia
Foto: Divulgação

A atividade varejista no Brasil acontece em um ambiente altamente competitivo, marcado pela pressão sobre as margens de lucro e pelo impacto acumulado da inflação. Nesse contexto, as farmácias e drogarias enfrentam um desafio constante: conter as perdas causadas por furtos, fraudes internas e falhas operacionais.

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De acordo com estimativas recentes da base de clientes da Segurpro, empresa de segurança patrimonial do Grupo Prosegur, foram registrados aproximadamente 340 incidentes de segurança nos últimos 12 meses — quase um por dia. As perdas concentram-se principalmente em categorias de alto valor agregado, como medicamentos, que representam 47% do total das ocorrências registradas e ultraam milhões de reais anualmente.

Em termos financeiros, o índice médio de perdas no varejo brasileiro em 2023 foi de 1,57%, representando um prejuízo estimado de R$ 34,5 bilhões, segundo projeção com base no faturamento anual do setor, que gira em torno de R$ 2,2 trilhões. Isso significa que, em comparação a 2022, quando as perdas somaram aproximadamente R$ 32,5 bilhões, o varejo brasileiro sofreu um aumento de quase R$ 2 bilhões em perdas no período — um crescimento de 6%, conforme aponta a Associação Brasileira de Prevenção de Perdas (Abrappe).

Leia também: Como abordar um cliente suspeito de furto

Diante desse cenário, especialistas em segurança apontam que as soluções tradicionais já não são suficientes. A tendência caminha para modelos mais integrados, em que a análise de riscos, a tecnologia avançada e o treinamento da equipe são combinados para prevenir incidentes e garantir a continuidade dos negócios. Confira abaixo cinco medidas essenciais que todo negócio deve adotar:

1. Diagnóstico de riscos: O primeiro o deve ser um mapeamento completo dos riscos, considerando layout, fluxo de clientes, pontos cegos, horários críticos e vulnerabilidades operacionais. Essa avaliação permite a criação de soluções de segurança sob medida, muitas vezes com ações simples e de rápida implementação.

2. Prevenção de perdas com tecnologia especializada: A tecnologia no varejo farmacêutico não apenas melhora a experiência do cliente, como também protege o negócio. Câmeras com inteligência artificial, sistemas de vigilância com análise de vídeo, sensores antifurto, etiquetas eletrônicas (EAS) e controle de estoque em tempo real ajudam a detectar e antecipar furtos, fraudes no caixa e erros operacionais. Varejistas que adotaram soluções integradas relatam redução significativa nas perdas por quebra (shrinkage), especialmente em seções críticas como a perfumaria.

3. Controle de os em áreas estratégicas: Muitas perdas ocorrem fora da área de vendas: depósitos, câmaras frias ou áreas de reposição. Controlar quem entra, quando e com que autorização é essencial para evitar furtos internos e garantir rastreabilidade. Sistemas como leitores biométricos, cartões inteligentes ou códigos temporários para fornecedores permitem restringir os e gerar registros confiáveis para auditoria.

4. Monitoramento remoto com resposta rápida: As soluções de monitoramento remoto permitem vigiar várias lojas simultaneamente a partir de um Centro de Operações de Segurança (iSOC), identificando comportamentos atípicos e acionando respostas imediatas. Em horários noturnos ou em lojas com pouca equipe, essa capacidade de resposta 24/7 pode ser a diferença entre uma tentativa de furto frustrada e uma perda significativa. Além disso, ajuda a reduzir custos operacionais sem comprometer a cobertura.

5. Cultura de segurança entre os colaboradores: Cada colaborador é um elo fundamental na cadeia de prevenção. Treinar operadores de caixa, repositores e gerentes em protocolos de segurança, identificação de comportamentos suspeitos e atuação em situações críticas fortalece toda a operação. Uma loja com uma cultura sólida de segurança é mais ágil, resiliente e transmite mais confiança tanto aos clientes quanto à equipe.

“A segurança não pode ser vista como um custo, mas como um investimento estratégico. No setor varejista, onde perdas por furtos, fraudes e erros operacionais impactam diretamente o resultado, antecipar riscos é essencial não apenas para proteger os ativos, mas para garantir a rentabilidade a longo prazo. A segurança protege o presente e cria uma base sólida para o crescimento futuro, oferecendo uma vantagem competitiva que, no cenário atual, é mais valiosa do que nunca”, afirma Frank Ribeiro, diretor executivo de Vendas e Marketing da Segurpro.

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Em um mercado tão dinâmico como o brasileiro, onde a concorrência é acirrada e as margens são apertadas, a segurança deixou de ser um luxo para se tornar uma necessidade crítica. Cada medida tomada para antecipar riscos é um investimento no futuro. As farmácias que compreendem que a proteção é essencial para o crescimento não apenas sobrevivem, mas prosperam. E, em um Brasil onde o varejo nunca dorme, quem não se protege arrisca-se a perder.

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