Distonia: distúrbio afeta 65 milhões de brasileiros

Em maio temos a atenção voltada para a conscientização sobre a Distonia, que busca gerar mais conhecimento sobre a doença e marca a luta dos pacientes que convivem com esse distúrbio neurológico caracterizado por movimentos involuntários, que além de fortes dores gera muito preconceito.

Para esclarecer sobre a condição que afeta cerca de 65 milhões de brasileiros, segundo o Ministério da Saúde, Dra. Sandra Gonçalves, diretora médica da Ipsen no Brasil explica pontos importantes acerca da Distonia:

Diagnóstico complexo

Em muitos casos, a Distonia é confundida com outras doenças neurológicas e, também, com o popular “tique nervoso”. “O diagnóstico tardio prejudica o tratamento pois, se identificada precocemente, existem grandes chances de controle da doença e até mesmo de redução dos impactos na rotina”, explica a médica.

Causa desconhecida

Em cerca de 2/3 dos casos não se conhece a causa. No entanto, o problema  pode ser decorrente de transtornos metabólicos, lesões cerebrais, uso de drogas, entre outros. A incidência é mais comum em mulheres, entre 40 e 60 anos, mas pode haver diagnóstico em qualquer sexo e idade.

Qualidade de vida comprometida

As contrações involuntárias e repetitivas, características da condição, causam muitas dores. “Dependendo da gravidade do quadro e do local de acometimento da doença, atividades simples do dia-a-dia podem se tornar um desafio, com prejuízos consideráveis à qualidade de vida do paciente”, pontua a médica. Em casos mais graves, o paciente encontra limitações  em ações cotidianas como falar, andar, escrever, comer sozinho, tomar banho, entre outras.

Preconceito com paciente

Por causa dos movimentos bruscos e involuntários dos membros, dos espasmos e tremores e das piscadas repetidas dos olhos, os pacientes são vítimas de preconceito. A condição é equivocadamente confundida com doenças que afetam a capacidade intelectual e o comportamento.

Tratamento

O procedimento clínico mais utilizado é a toxina botulínica tipo A. “A aplicação é feita diretamente nos músculos atingidos inibindo a contração involuntária. Além disso, a toxina auxilia na diminuição da dor e possibilita a retomada ordenada dos movimentos”, completa Dra. Sandra.

Fonte: Ipsen no Brasil

Foto de Viviane Massi
Viviane Massi
Jornalista especializada em Varejo Farmacêutico, área em que atua há 15 anos.
Você precisa de ajuda com este assunto?
Receba nossos conteúdos
Assine nossa newsletter e receba em seu e-mail notícias e comunicados importantes sobre o varejo farmacêutico e seu cadastro na Ascoferj.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Receba as principais notícias direto no celular

Veja também os seguintes artigos

Companhia obteve R$ 11,8 bilhões de receita bruta e consolidou sua presença em todos os estados do Brasil....
Uso do medicamento para fins não médicos, como "pré-treino", levou a Anvisa a proibir versões em gummies....
Ação aconteceu no Rio de Janeiro e chamou a atenção para os avanços promovidos pelos genéricos desde a sua chegada ao mercado brasileiro....
Setor movimentou mais de R$ 20 bilhões em 2024, crescimento acima da média do mercado farmacêutico....
Claud.IA traduz termos técnicos, simplifica bulas complexas, ajuda no controle de horários e torna informações sobre medicamentos mais íveis....
De acordo com levantamento da ALANAC, 94% dos medicamentos genéricos comercializados no país são de fabricação nacional....
Não existem mais artigos relacionados para exibir.

Saiba onde encontrar o número da matrícula

Todo associado, além do CNPJ, possui um número de matrícula que o identifica na Ascoferj. Abaixo, mostramos onde encontrá-lo no boleto bancário. Você vai precisar dele para seguir em frente com a inscrição.

BOLETO BANCÁRIO BRADESCO

Encontre em “Sacador / Avalista”.

boleto bradesco contribuição

BOLETO BANCÁRIO SANTANDER

Encontre em “Sacador/Avalista”.

boleto santander contribuição
Bulla GF 55 Rio

Associados Ascoferj têm 10% de desconto!