Medicamentos terão reajuste máximo de 2,84%

Crédito: Freepik

Por conta da inflação baixa, os medicamentos comercializados no Brasil deverão ter um dos menores reajustes dos últimos 12 anos. São três níveis de correção, aplicados conforme a concorrência de mercado do medicamento: 2,09%, 2,47% e 2,84%.

A estimativa da INTERFARMA (Associação da Indústria Farmacêutica de Pesquisa) é feita com base nos dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), divulgados nesta sexta-feira (09/03). No total, cerca de 19 mil apresentações de medicamentos estão sujeitas ao reajuste.

Além da inflação oficial, indicada pelo IPCA (Índice de Preço ao Consumidor Amplo), a fórmula para a correção de preços dos medicamentos considera fatores como produtividade da indústria farmacêutica, concorrência de mercado, câmbio e energia elétrica.

“Essa é uma correção de preços que fica abaixo da inflação. O país acumula 117% de inflação desde 2005, enquanto os medicamentos tiveram 82% de reajuste no período. São 35 pontos percentuais de diferença”, ressalta Antônio Britto, presidente-executivo da INTERFARMA.

 

Menor reajuste dos últimos 12 anos

Diferentemente da maioria dos produtos e serviços comercializados no País, os medicamentos têm os preços regulados pelo governo, por meio da Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED). Por isso, apenas um reajuste é permitido por ano, com vigência a partir de 1º de abril.

Embora o reajuste tenha data marcada, a efetiva mudança de preços nas farmácias pode ser gradual. Isso porque distribuidores e varejo costumam aumentar os seus estoques para manter por algumas semanas o preço antigo. “Vale lembrar que os preços são regulados e não tabelados, ou seja, o governo estabelece um valor máximo, mas a concorrência de mercado é livre para a prática de descontos, que chegam a 60%”, afirma Britto.

Apenas em outras três ocasiões o reajuste de medicamentos esteve abaixo de 3% nos últimos 12 anos – em 2007, 2012 e 2017. O índice mais alto foi registrado em 2016, de 12,50%, o único acima da inflação. Na época, pesaram dois fatores importantes para compor o índice mais elevado: a alta do dólar e a alta da energia elétrica.

Fonte: Interfarma

Foto de Viviane Massi
Viviane Massi
Jornalista especializada em Varejo Farmacêutico, área em que atua há 15 anos.
Você precisa de ajuda com este assunto?
Receba nossos conteúdos
Assine nossa newsletter e receba em seu e-mail notícias e comunicados importantes sobre o varejo farmacêutico e seu cadastro na Ascoferj.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Receba as principais notícias direto no celular

Veja também os seguintes artigos

Companhia obteve R$ 11,8 bilhões de receita bruta e consolidou sua presença em todos os estados do Brasil....
Uso do medicamento para fins não médicos, como "pré-treino", levou a Anvisa a proibir versões em gummies....
Ação aconteceu no Rio de Janeiro e chamou a atenção para os avanços promovidos pelos genéricos desde a sua chegada ao mercado brasileiro....
Setor movimentou mais de R$ 20 bilhões em 2024, crescimento acima da média do mercado farmacêutico....
Claud.IA traduz termos técnicos, simplifica bulas complexas, ajuda no controle de horários e torna informações sobre medicamentos mais íveis....
De acordo com levantamento da ALANAC, 94% dos medicamentos genéricos comercializados no país são de fabricação nacional....
Não existem mais artigos relacionados para exibir.

Saiba onde encontrar o número da matrícula

Todo associado, além do CNPJ, possui um número de matrícula que o identifica na Ascoferj. Abaixo, mostramos onde encontrá-lo no boleto bancário. Você vai precisar dele para seguir em frente com a inscrição.

BOLETO BANCÁRIO BRADESCO

Encontre em “Sacador / Avalista”.

boleto bradesco contribuição

BOLETO BANCÁRIO SANTANDER

Encontre em “Sacador/Avalista”.

boleto santander contribuição
Bulla GF 55 Rio

Associados Ascoferj têm 10% de desconto!